Trabalho infantil registra queda de 50% em 15 anos, diz estudo

Trabalho infantil no Brasil recruta mais meninos do que meninas

De acordo com a pesquisa “Perfil do Trabalho Decente no Brasil”, publicada ontem (16) pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), o número de crianças trabalhadoras com idade entre 5 e 17 anos registrou queda de 50% em 15 anos.

Em 1992, havia 8,42 milhões de crianças e jovens inseridas no mercado de trabalho. Já em 2007, o número caiu para 4,85 milhões. Na faixa etária entre 10 e 14 anos, os índices caíram de 20,5% para 8,5% entre 1992 e 2007.

No combate ao trabalho infanto-juvenil, o governo brasileiro tem investido em políticas públicas para erradicar essa prática ilegal no país, o que lhe tem conquistado o reconhecimento internacional. Segundo a pesquisa, os resultados alcançados são expressivos.

Os dados revelam que os meninos somam 66% contra as meninas com 34%, que estão envolvidos com o trabalho precoce. Os riscos de que correm no trabalho são bem maiores para os pequenos, uma vez que estão em processo de formação e são submetidas a trabalhos árduos.

De acordo com o relatório, as consequências não se resumem a acidentes, mas também a sérios problemas de saúde. Entre os problemas, o principal foi corte (50%), seguido pela fraturas ou torções (14%) e por dor muscular, cansaço, fadiga, insônia ou agitação (9,7%).

Para a OIT, o trabalho infantil é um grande obstáculo ao trabalho decente e ao desenvolvimento humano por causa dos efeitos imediatos e pelos reflexos no futuro.

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