Durante a tarde de ontem (13), a QNB 13 de Taguatinga recebeu uma dose de cultura baiana com a apresentação do dia da lavagem da barraca da Yayá. A encenação que acontece há sete anos lembra a tradicional Lavagem do Bonfim, de Salvador. Um grupo de baianas (caracterizadas com roupas típicas da cultura) desfilou pelas ruas da cidade carregando vasos com água de cheiro ao som de músicas religiosas até chegarem à barraca de Yayá, onde borrifaram água nas pessoas para purificação, como reza a tradição.
Yayá conta que o evento surgiu como uma diversão entre ela e as amigas, com a intenção de animar a barraca, “fazer barulho no acarajé”, diz.
A cada ano, o evento toma proporções inesperadas, reunindo simpatizantes da cultura afro-brasileira, órgãos e associações que apóiam manifestações culturais no Distrito Federal.
Para Patrícia Zapponi, uma das diretoras do Fórum Permanente das Religiões de Matriz Afrodescendente do Distrito Federal, o evento de Yayá representa acima de tudo a quebra da intolerância religiosa. “Todo mundo aqui é igual, não deve haver diferença entre as religiões” disse.
(Fotos: Divulgação/internet)
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