Artesã Margareth Sabóia participa da 1ª Rota do Artesanato Candango
Há cinco anos, Margareth Sabóia descobriu que o artesanato é a sua grande paixão e somente dois anos atrás decidiu seguir carreira profissional como artesã, abrindo mão do emprego fixo para viver exclusivamente das artes. Não é necessário muito espaço ou regalias para montar sua banca. A delicadeza das mãos sobre a agulha de crochê, que aos poucos tecem bolsas – feitas com sacolas plásticas –, colares, toucas e acessórios reciclados garante a renda mensal, o prazer e satisfação profissional.
“Hoje, o mais importante é fazer o que gosto. Vivo bem do artesanato e amo a reciclagem, apesar de algumas pessoas, ainda, não valorizarem. As pessoas olham com desdém, como se fosse lixo”, disse Sabóia, exibindo a bolsa de crochê (foto) com sacolas plásticas – o carro-chefe das vendas.
Hoje, a artesã expõe seus trabalhos em feiras, supermercados e eventos, além de ministrar oficinas de artesanato. A preocupação com o meio ambiente, especialmente com a qualidade de vida e com o aperfeiçoamento para atender às exigências do mercado, é pensada por Sabóia, que já se prepara para a Copa no Brasil. “É imprescindível atender todos os tipos de clientes que chegam a sua tenda. Estou fazendo um curso de inglês na Universidade de Brasília (UNB) e pretendo fazer o curso de libras para melhorar o atendimento aos clientes”, destacou.
Recebe a todos com um belo sorriso e logo conquista a atenção e respeito dos clientes. Sempre de bem com a vida, a artesã procura afastar os problemas do seu dia-a-dia.
1ª Rota do Artesanato Candango
Aproximadamente 100 artesãos participam de uma exposição no Setor Bancário Norte, hoje (9), próximo ao edifício sede dos Correios. Tapetes, colares, bijuterias, bolsas, entre outros trabalhos artesanais estão à venda na 1ª Rota do Artesanato Candango, que acontece gradativamente em pontos estratégicos de Brasília.
O evento é promovido pela Secretaria de Estado de Trabalho do Distrito Federal e pela Administração Regional de Brasília com a proposta de criar espaços para exposição e comercialização de obras de arte e artesanato, contribuindo para a geração de renda e ocupação no DF.
Artesã há 15 anos, Maria Helena, 43 anos, moradora de Taguatinga Sul, aposta no aumento das vendas na feira. “É muito bom, pois antes a gente fazia os trabalhos e não tínhamos como mostrar e vender. Agora com as feiras vai ser diferente. A gente apresenta os trabalhos e ainda ganha um dinheiro que ajuda em casa. Pra mim está sendo maravilhoso participar. Estou muito feliz e espero que continue com o evento”, disse Helena.
“Minha participação no evento é muito importante. Mesmo que eu não venda nada, estou expondo meu trabalho e entregando cartões com contatos, que posteriormente podem encomendar”, salientou Margareth Sabóia.
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