“Alô, alô Terezinha” estreia hoje no Festival do Rio
Postado por Conectividade Press & Produções às 16:54"Agora é esperar para ver como os cariocas receberão o filme", diz Hoineff
A plateia do Cine Odeon poderá relembrar do “Velho Guerreiro” na estreia do documentário “Alô, alô Terezinha”, do jornalista Nelson Hoineff, nesta quarta-feira (30), às 19h15, na mostra hors-concours do Festival do Rio.
O longa-metragem traz às telas a trajetória de José Abelardo Barbosa de Medeiros, conhecido popularmente por Chacrinha, considerado um dos maiores comunicadores da história da televisão brasileira.
Para a produção do filme, o diretor reuniu mais de 300 horas de imagens que possibilitaram desenvolver um conceito, que o ajudou a contar a história do apresentador, além de contar com depoimentos de artistas que participaram da trajetória do apresentador na TV, como Roberto Carlos, Rita Cadillac, Fábio Jr. e Elke Maravilha, entre outros.
"Dividi a produção em três núcleos, que chamei de 'planetas': chacretes, artistas e calouros", esclareceu o diretor, destacando ainda a cooperação dos familiares de Abelardo Barbosa e das emissoras de TV onde ele trabalhou na liberação das imagens.
Hoineff explica que a maior dificuldade foi de encontrar alguns calouros. “Um de nossos métodos foi aproveitar a capilaridade das rádios AM do interior do Brasil para veicular anúncios no melhor estilo 'procura-se'. Alguns deles reapareceram", contou.
Chacretes
As famosas dançarinas do programa (chacretes) recebem um tratamento especial por parte do diretor, que procurou humanizar a imagem das belas moças.
"Elas eram conhecidas apenas como um bando de meninas gostosas, um conjunto de bundas. Só que, por trás de cada bunda dessas, existe uma mulher com amores, realizações e frustrações", destaca o jornalista.
Extra
O documentário “Alô, alô, Terezinha” foi exibido apenas uma vez até o momento, no 13° Cine-PE Festival do Audiovisual de Recife, onde levou o Troféu Calunga de Melhor Longa-Metragem, Melhor Filme do Júri Popular, Melhor Montagem, além do Troféu Gilberto Freyre, destinado à produção que melhor expresse a valorização da identidade nacional.
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