“Brasília é Ouro”

Roteirista pede apoio para rodar filme

O desfecho desta história aventurada pela trajetória de vida de um pioneiro sonhador retrata ao mesmo tempo a história da construção da capital federal e de um povo que derramou até a última gota de suor para ver as obras concluídas. Relata também a diversidade cultural, social e a riqueza da biodiversidade de Brasília e região.

Intitulado “Brasília é Ouro”, o roteiro do filme precisa de apoio e patrocínio para ser gravado. Escrito por Antônio Carlos, mineiro, roteirista, o longa retrata os 50 anos da capital federal com a surpreendente história de um pioneiro sonhador.

Escrito há dois anos, o material foi completamente destruído nos primeiros meses deste ano, quando um temporal trouxe ao chão o local onde estava guardado este e mais três outros roteiros.

Quatro meses atrás, Carlos começou a reescrevê-lo e fez algumas adaptações, uma delas às bodas de ouro de Brasília.

O filme é dividido em duas partes, sendo a primeira (preto e branco), que conta a trajetória da viagem de Chico até Jataí (GO) e a segunda parte (colorida), traz a construção e o desenvolvimento de Brasília e, principalmente, o crescimento profissional de Chico.

Segundo o diretor e roteirista do filme, o orçamento feito em produtoras de São Paulo e no Rio de Janeiro, que aprovaram o roteiro, prevê gastos entre 10 e 12 milhões de reais na produção.

O filme deve ser gravado em cidades de Minas Gerais, Goiás e no Distrito Federal e contará com aproximadamente três mil pessoas.

A proposta é homenagear Brasília e os pioneiros que a construíram. “Sem o esforço e sacrifício deles, Brasília não teria saído do papel”, destacou Carlos. “Brasília é como o Hino Nacional. A diferença é que o hino é ouvido e Brasília é para ser vivida, visitada e amada, porque é a nossa capital federal”, concluiu.

A intenção de Carlos é que ao término do filme, ele chegue a todas as escolas e sirva como fonte de pesquisa.

Sinopse

Um casal que vem de muito longe, cuja origem é desconhecida, pouco se sabe a respeito. O rapaz (Chico) no auge dos seus 24 anos de idade, matuto e sonhador, que não mede as consequências para alcançar seus objetivos, investe os pertences – uma pequena casa e uma carroça – em uma charrete e parte de sua terra natal levando sua esposa Rosa com 20 anos e seus dois filhos. Nesta longa jornada eles enfrentam muitas dificuldades de sobrevivência.

Em 1955, eles chegam a Jataí (GO) e Chico reencontra sua mãe que não via desde os 10 anos. Naquele momento, Juscelino Kubitschek (JK) discursava em uma campanha política. “Construiremos Brasília 50 anos em cinco, porque o Brasil tem pressa”.

O grande sonho de Chico era de se profissionalizar na área de engenharia civil. Nos dois anos que permaneceu em Jataí, começou a frequentar a escola, onde recebeu a formação primária. Com a mudança para Brasília, trabalhando como pedreiro na construção da cidade, passou por dificuldades no início, mas em momento algum pensava em desistir de realizar seu grande sonho. Continuou os estudos e aos poucos a vida melhorava. Teve mais dois filhos com Rosa e ao longo dos meses mudava de cargo. Logo se ingressou na Universidade e concluiu o curso de engenharia civil.

Uma grande festa está sendo preparada para comemorar os aniversários de Chico (20/4), dos gêmeos (21/4) e da Rosa (22/4), coincidindo com os festejos de Brasília. Porventura, os gêmeos completam 50 anos.

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