Luta sem fim

A luta dos trabalhadores brasileiros, por uma vida mais justa, percorre um longo caminho marcado por muitas revoluções e movimentos sociais.

Com a Revolução Industrial, mais precisamente com o nascimento do capitalismo, onde antes predominava uma produção simples voltada exclusivamente para a subsistência da comunidade, os cidadãos foram inseridos na cultura do “querer”. A partir desse momento os trabalhadores migraram-se para os centros urbanos e passaram a trabalhar nas grandes indústrias. Nas fábricas, “casa do trabalhador”, foram estabelecidos dias, horários, e salários para os operários.

Nesse contexto surgiram também os problemas sociais, em decorrência da exploração dos trabalhadores. Doenças, fome, miséria vieram à tona. Segundo Antunes (1980, p. 48) as primeiras formas de organização de trabalhadores no Brasil surgiram em 1858, onde se reuniam para ajudarem uns aos outros que estivessem passando por dificuldades.

Com a industrialização, esses movimentos cresceram e ganharam forças tornando-se insuficientes para atender a demanda dos operários. Devido à necessidade de melhor atender o trabalhador foi preciso organizar-se por ramo de atividade, assim facilitaria as ações desses movimentos.

No Brasil, os direitos sociais desenvolveram tardiamente em função do peso histórico das instituições da colônia e dos primeiros governantes do país que criaram grandes obstáculos. Apesar de tudo, é possível considerar que os direitos sociais foram estabelecidos no governo de Vargas.

Ainda hoje, existem problemas que dizem respeito aos trabalhadores, porém criaram-se sindicatos em diversos setores, com o papel de representar, defender e garantir os direitos trabalhistas, em prol da qualidade de vida e condições dignas de trabalho.

Imagem extraída do sítio: http://jie.itaipu.gov.br

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