Material será reavaliado e novo diagnóstico deve ser divulgado na próxima semana
De acordo com o diretor do Departamento de Processos Museais do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), Mário Chagas, as perdas no acervo do artista plástico Hélio Oiticica, atingido por um incêndio na última sexta-feira (16), na casa que abrigava as obras, pode não ter chegado à estimativa (90%) calculada inicialmente pelo irmão do artista, César Oiticica.
O diretor do Ibam esteve, ontem (20), no local onde aconteceu o incêndio – no Jardim Botânico, Zona Sul do Rio –, com cinco técnicos do instituto. "Em casos como este, as primeiras avaliações são quase sempre imprecisas. Claro que tivemos uma perda significativa, mas desconfiamos que não tivesse chegado à estimativa calculada inicialmente", disse Chagas.
O diretor informou que um diagnóstico mais preciso deverá ser divulgado na terça-feira (27). Enquanto isso, todo material passará por uma reavaliação. "Já estamos trabalhando no que chamamos de operação emergencial de salvação das mapotecas, desenhos, gravuras e pinturas que ainda se encontram na casa. Além do fogo, a água utilizada para controlar o incêndio também danificou as obras. A secagem deve ser concluída dentro de quatro dias", relatou Chagas.
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