Greve dos Bancários segue fortalecida no DF

A categoria entrou em greve no dia 24 de setembro

Na segunda semana seguida, a paralisação dos bancários, que teve início no dia 24 de setembro, deve continuar até que as reivindicações da categoria sejam atendidas.

Os bancários se reúnem em assembleia na tarde de hoje (5), na Praça do Cebolão, no Setor Bancário Sul (SBS), a partir das 18h, para discutir a continuação e o fortalecimento da greve no Distrito Federal.

Em entrevista à BR Capital Press, o diretor de imprensa do Sindicato dos Bancários de Brasília, Antonio Eustáquio, informou que há uma perspectiva de negociação entre a categoria e a classe patronal ainda esta semana. “Os banqueiros comunicaram que iriam se reunir internamente e depois chamaria o comando nacional dos bancários para negociar”, disse o diretor, ressaltando que é apenas uma possibilidade.

Após discussões na rodada de negociações realizada na semana passada, em São Paulo , com o Comando Nacional dos Bancários, a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) não apresentou uma proposta que atendesse os anseios dos bancários.

A paralisação continua crescendo e atinge cada vez mais agências que aderem ao movimento grevista. Em todo país, quase sete mil unidades estão paralisadas. No DF mais de 90% aderiram à greve, informou Eustáquio. “A greve está em processo de ascensão e a gente espera que haja postura de responsabilidade por parte dos banqueiros para com as reivindicações dos bancários”, reforçou.

Em relação às falhas nos serviços de autoatendimento nos bancos, como a falta de dinheiro nos caixas eletrônicos, constatada por clientes, Eustáquio afirmou que a responsabilidade por qualquer dificuldade que os clientes encontram, em função da greve, é dos banqueiros. “A greve ocorre em função da falta de respeito dos banqueiros para com os bancários. Os trabalhadores não têm responsabilidade nenhuma se por ventura estiver ocorrendo problemas dessa natureza, particularmente a falta de dinheiro”, disse, ressaltando que as reivindicações atendem tanto aos bancários quanto a sociedade. “A gente quer a redução do spread – que influi na taxa que se cobra de financiamentos feitos por pessoa física ou jurídica –, redução das tarifas, abertura dos bancos a partir de 9h – que vai gerar mais empregos. É uma série de reivindicações que vai beneficiar a categoria e a sociedade”, concluiu.

0 Comments:

Post a Comment




Copyright 2006 | Andreas02v2 by GeckoandFly and Anderssauro
Nenhum conteúdo desse blog pode ser reproduzido sem prévia autorização. Os Populares