Em meio à crise econômica que o país vinha enfrentando e com a crescente desigualdade social, o Brasil não atingia níveis satisfatórios e era detentor da maior dívida externa do mundo. Após 20 anos de regime militar ainda recente; com Sarney na presidência era o suficiente para que a sociedade tivesse medo que o período do terror viesse à tona. Neste contexto social e econômico surge a figura de um jovem, audacioso, ousado e corajoso. Fernando Afonso Collor de Mello, além de preencher os requisitos, os quais a sociedade desejava, superou alguns tabus.
Iniciou-se a carreira política em 1979, nomeado prefeito de Maceió. Em 1982 foi eleito deputado federal pelo estado de Alagoas. Anos mais tarde, em 1986 foi eleito governador do mesmo estado, mas deixou o cargo em 1989 para concorrer à presidência.
Embora ainda não fosse conhecido nacionalmente, a figura de Collor surgiu na imprensa brasileira como sendo um novo fôlego na economia e como esperança para a reconstrução de uma nação a qual estava com a inflação elevadíssima. Ousado, Collor utilizou todas as mídias para fazer sua imagem e seu nome atingir todo território nacional, e para isso contou com a ajuda de políticos e donos de empresas de comunicação.
Após ter sido eleito, Collor tomou algumas medidas para tentar conter a crise, mas acabou causando enorme insatisfação a população. Seu governo foi marcado pela implementação do Plano Collor, pela abertura do mercado nacional às importações e pelo início do Programa Nacional de Desestatização.
A maior crise enfrentada pelo governo Collor teve início em 1991 na disputa envolvendo o seu irmão Pedro Collor e o empresário Paulo César Farias na concerrência do monopólio na área de comunicação de Alagoas.
“Contornada em um primeiro instante, a crise tomou vulto ao longo do ano seguinte, possuindo como ápice a reportagem da revista IstoÉ trazendo uma matéria bombástica com o motorista de Collor, Eriberto França. A situação de Collor estava cada vez mais insustentável, até fortes aliados na imprensa, como o grupo Abril (revista Veja) passaram a fazer denúncias. A Veja trouxe uma matéria na qual o caçula do clã carioca-alagoano acusava o empresário PC Farias de enriquecer às custas da amizade com o presidente, algo que teve desdobramentos nos meses vindouros: em 10 de maio, Pedro Collor apresentou à revista Veja um calhamaço de documentos que apontavam o ex-tesoureiro do irmão como o proprietário de empresas no exterior e como as denúncias atingiam um patamar cada vez mais elevado a família interveio e desse modo o irmão denunciante foi removido do comando das empresas da família em 19 de maio por decisão da mãe, dona Leda Collor”.
Fernando Collor foi o trigésimo segundo presidente da República Federativa do Brasil. Afastado da presidência da República em 2 de outubro, foi julgado pelo Senado Federal em 29 de dezembro de 1992. Como último recurso para preservar os direitos políticos, Collor renunciou ao mandato antes do início do julgamento na tentativa de evitar um processo de impeachment fundamentado em acusações de corrupção. Embora tenha renunciado, Fernando Collor teve seus direitos cassados por oito anos por determinação do Senado Federal, e só foi eleito novamente para cargo público em 2006, tomando posse como senador por Alagoas em 2007.
Iniciou-se a carreira política em 1979, nomeado prefeito de Maceió. Em 1982 foi eleito deputado federal pelo estado de Alagoas. Anos mais tarde, em 1986 foi eleito governador do mesmo estado, mas deixou o cargo em 1989 para concorrer à presidência.
Embora ainda não fosse conhecido nacionalmente, a figura de Collor surgiu na imprensa brasileira como sendo um novo fôlego na economia e como esperança para a reconstrução de uma nação a qual estava com a inflação elevadíssima. Ousado, Collor utilizou todas as mídias para fazer sua imagem e seu nome atingir todo território nacional, e para isso contou com a ajuda de políticos e donos de empresas de comunicação.
Após ter sido eleito, Collor tomou algumas medidas para tentar conter a crise, mas acabou causando enorme insatisfação a população. Seu governo foi marcado pela implementação do Plano Collor, pela abertura do mercado nacional às importações e pelo início do Programa Nacional de Desestatização.
A maior crise enfrentada pelo governo Collor teve início em 1991 na disputa envolvendo o seu irmão Pedro Collor e o empresário Paulo César Farias na concerrência do monopólio na área de comunicação de Alagoas.
“Contornada em um primeiro instante, a crise tomou vulto ao longo do ano seguinte, possuindo como ápice a reportagem da revista IstoÉ trazendo uma matéria bombástica com o motorista de Collor, Eriberto França. A situação de Collor estava cada vez mais insustentável, até fortes aliados na imprensa, como o grupo Abril (revista Veja) passaram a fazer denúncias. A Veja trouxe uma matéria na qual o caçula do clã carioca-alagoano acusava o empresário PC Farias de enriquecer às custas da amizade com o presidente, algo que teve desdobramentos nos meses vindouros: em 10 de maio, Pedro Collor apresentou à revista Veja um calhamaço de documentos que apontavam o ex-tesoureiro do irmão como o proprietário de empresas no exterior e como as denúncias atingiam um patamar cada vez mais elevado a família interveio e desse modo o irmão denunciante foi removido do comando das empresas da família em 19 de maio por decisão da mãe, dona Leda Collor”.
Fernando Collor foi o trigésimo segundo presidente da República Federativa do Brasil. Afastado da presidência da República em 2 de outubro, foi julgado pelo Senado Federal em 29 de dezembro de 1992. Como último recurso para preservar os direitos políticos, Collor renunciou ao mandato antes do início do julgamento na tentativa de evitar um processo de impeachment fundamentado em acusações de corrupção. Embora tenha renunciado, Fernando Collor teve seus direitos cassados por oito anos por determinação do Senado Federal, e só foi eleito novamente para cargo público em 2006, tomando posse como senador por Alagoas em 2007.
Bibliografia:
CONTI, Mário Sérgio. Notícias do Planalto: A imprensa e Fernando Collor. Rio de Janeiro: Compahia das Letras, 1999.
PEREIRA, Valter. A Imprensa e Fernando Collor. A convergência entre o Moderno e o Arcaico (1987-1988). http://www.klepsidra.net/klepsidra24/collor.htm
Foto extraída do site:
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